Olhai, moço, um rubor floresce!
Na rosa que foi feita lábios.
Sob toque de dedos, estremesse
no delírio de amores falhos.
Deflora a flor, que o apetece,
com teus olhos maculados.
Suja o sangue que a aquece
com a doçura dos pecados.
E no delírio que enlouquece
depois, fuja dos seus atos.
Renegue a flor que não esquece
os teus desvarios insensatos