domingo, 25 de janeiro de 2015

Em brisa, fogo e loucura calada





Conjurei-te nos olhos da neblina
pelo desejo de fazer-me a eleita
de um amor de brisa que espreita
e sem pressa estremesse a rotina

E um silêncio retumba em costela
vindo de um peito mudo que grita
peço pelo amor de fogo que agita
em delírio rasga, queima e apela

Quem me dera tê-lo a minha volta
Com seu sorriso de garoa e geada
e com seu amor de loucura calada
que me apavora, acalma e revolta